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Algumas doenças são comuns durante a infância, mesmo em bebês ou crianças saudáveis que possuem uma alta imunidade, e uma delas é a roséola infantil, uma enfermidade capaz de causar febre alta e manchas vermelhas por todo o corpinho dos pequenos.
Apesar dos sintomas da roséola infantil serem um pouco críticos e ainda ser uma doença contagiosa, ela é considerada quase inofensiva pelos médicos, e possui um tratamento simples e eficaz. Mas pode assustar muitos papais e mamães de primeira viagem que não sabem como lidar com os sintomas.
O mais importante é que as mamães e os papais conheçam e compreendam informações sobre roséola infantil para contribuir e facilitar os cuidados, caso a doença apareça nos filhos(as). E para ajudar, vamos esclarecer tudo o que vocês precisam saber sobre a roséola infantil para prevenir e também aprender a identificar os principais sintomas nos bebês e nas crianças. Confira!
O que é roséola infantil?
Também conhecida como exantema súbito, a roséola infantil é uma doença infecciosa viral, e costuma ser benigna. Ela pode atingir as crianças durante toda a infância entre 6 meses e 3 anos de idade, mas é mais comum acontecer entre os 6 a 15 meses de vida.
Como é causada a roséola infantil?
A roséola é uma doença contagiosa, causada pelos diferentes tipos de vírus da herpes, sendo o tipo 6 o mais comum, seguido do tipo 7, e outros vírus como o enterovírus, coxsackie vírus A e B, adenovírus e parainfluenza tipo 1. Por isso, é possível contrair roséola mais de uma vez, por outro tipo de vírus.
Quais são os sintomas da roséola infantil?
Os sintomas começam a aparecer entre o 5º e 15º dia após a infecção, com uma febre alta repentina. O quadro febril varia entre 38º e 42º e dura de três a cinco dias, continuamente. Quando a temperatura alta some, pequenas manchas vermelhas surgem nas costas, no abdômen e no peito, podendo ir ou não para outras partes do corpo, durando algumas horas ou até quatro dias.
As manchas não costumam causar coceira mas pode acontecer e, em alguns casos, os bebês podem apresentar dores na garganta, tosse, fadiga, irritabilidade, diarreia leve, perda de apetite e energia, coriza e pálpebras inchadas. Lembrando que nem todos os sintomas são obrigatórios, cada caso é único e pode manifestar indícios diferentes.
Outras doenças provocam sintomas parecidos como o da roséola infantil. Por isso, em casos de sintomas é fundamental consultar o pediatra para que ele possa fazer um diagnóstico, avaliar os sintomas e solicitar exames caso haja necessidade para confirmar se o bebê ou a criança está ou não com roséola infantil.
Como a transmissão da roséola infantil acontece?
Não se sabe ao certo como a roséola infantil é transmitida, o que se sabe é que pode ser por contato direto com fluidos corporais, como a saliva ou secreção durante a fase febril – quando o vírus é altamente transmissível. Vale lembrar que também pode acometer adultos e gestantes.
As crianças inclusive podem pegar a doença através de um adulto que esteja com roséola mas ainda não saiba, pois não apresentou os sintomas. O contágio também é muito comum entre bebês que frequentam o mesmo ambiente e dividem brinquedos, como nas escolas, por exemplo.
Por que a roséola infantil é mais comum em bebês e crianças pequenas?
Como falamos anteriormente, a roséola infantil pode ocorrer em diversas idades, mas é frequente entre os 6 a 15 meses de vida, isso ocorre porque depois dos 6 meses de idade, os bebês deixam de ficar protegidos pelos anticorpos materno que foram passados da mamãe para o bebê durante toda a gravidez.
Os pequenos também ainda estão em processo de desenvolvimento, o organismo ainda não é capaz de produzir seus próprios anticorpos. E por conta dessa falta de proteção, é normal que a imunidade diminua e fique mais baixa, deixando-os mais suscetíveis a serem infectados por doenças, e a roséola infantil é uma delas.
Qual é o tratamento da roséola infantil?
O tratamento é simples e consiste em beber muita água para manter a hidratação do corpo, a criança deve fazer repouso e não deve ir à escola. E aos poucos, as manchas vão sumindo sozinhas, não precisa passar alguma pomada, apenas em situações mais graves.
Em casos de febre muito alta, um banho quentinho pode ajudar a baixar a temperatura e fazer o bebê se sentir mais confortável e relaxado. É importante que as mamães e os papais não façam automedicação nos pequenos, consultar o pediatra é essencial para seguir os cuidados ideais para cada criança, até porque em casos mais graves, o médico pode indicar um tratamento mais específico.
Como evitar a roséola infantil?
O mais indicado é adotar bons hábitos de higiene e evitar o contato do bebê e da criança com quem está infectado. Em casa, mantenha todos os brinquedos esterilizados e higienize bem as mãozinhas. Se tiver mais de um filho(a), é interessante ficar de olho para evitar que as crianças coloquem objetos na boca.
Até o momento, não há vacina para a doença, e é importante que os papais e as mamães tenham calma para cuidar do bebê, que com certeza, passarão por isso da melhor forma possível.
Adultos podem ter roséola infantil?
Casos de adultos que foram infectados pela roséola infantil são raros, mas pode sim vir a acontecer, principalmente em adultos que nunca tiveram contato com a doença ou possuem problemas de imunidade por estarem em algum tipo de tratamento, como quimioterapia ou após um transplante.
Os sintomas em adultos são mais leves ou até mesmo não se manifestam, por isso algumas pessoas têm dificuldades de identificar a roséola, mas mesmo assim ele se torna um portador da doença e pode infectar outras pessoas e crianças.
Para mais informações ou dúvidas sobre a roséola infantil, consulte o médico pediatra, e para conferir mais conteúdos como esse e conhecer mais sobre o mundo da maternidade, navegue pelo nosso blog.
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