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Chupeta é um assunto polêmico que ainda segue sem solução. Muitos de nós normalizamos o uso da chupeta, pois a maioria teve esse hábito quando pequenos. E, bom, cá estamos nós!
Nos últimos tempos, algumas pesquisas e divulgações médicas começaram a problematizar o uso da chupeta, que é uma carta na manga das mamães para os bebês se acalmarem durante as crises de choro. Mas a polêmica continua…
Devo ou não usar a chupeta no meu filho?
Essa pergunta nem os médicos sabem responder. Dizemos isso porque ela divide opiniões. No fim das contas, não há nenhuma regra que proíba ou obrigue você a usar a chupeta no seu filho.
O ideal é que os pais analisem quais são os prós e contras desse objeto e decidir o que é melhor.. Vamos a eles:
Os prós de usar a chupeta
Por um lado, médicos da Academia Americana de Pediatria (AAP) recomendam o uso da chupeta após o Aleitamento Materno (AM) estar bem estabelecido¹, o que ocorre em média após 6 ou 7 semanas.
Outro ponto que observamos é que a chupeta pode acalmar e trazer alívio ao bebê. Ela é uma grande aliada nos dias mais conturbados dos pequenos, principalmente quando não conseguem mamar ou dormir.
Por fim, alguns bebês, depois da amamentação, sentem a necessidade de sugar alguma coisa, mesmo sem alimento. Esse caso é conhecido como sucção não nutritiva. Mas é importante lembrar que a chupeta não substitui a alimentação.
Os contras de usar a chupeta
Os contras de usar a chupeta já começam com uma informação que preocupa muito as mamães: a chupeta pode atrapalhar na amamentação. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, os bebês que chupam chupeta tendem a mamar menos².
Isso acontece porque os músculos exercitados durante a mamada são diferentes dos que fazem a sucção da chupeta, e esse hábito pode confundí-lo e deixá-lo com mais dificuldade de administrar o leite, se alimentando menos do que o esperado.
Falando da parte odontológica, as chupetas podem ser verdadeiras vilãs. O uso excessivo pode prejudicar signitivamente a formação dentária, deixando os dentes completamente desalinhados, além de atrapalhar na mastigação².
Além disso, estudos pediátricos apontam que o uso de chupetas pode causar otite, já que o músculo usado para a sucção também é responsável pela faringe e ouvido.
Por fim, é válido falar sobre as bactérias presentes na chupeta. Os bebês, por não terem controle de seus movimentos, tiram e colocam a chupeta da boca, derrubam e, se não higienizadas da forma correta, podem contar diversos vírus e bactérias².
E agora? O que fazer?
Como dissemos, não existe a regra da chupeta. Mas o recomendado é que os pais evitem ao máximo o uso e invistam na chupeta só quando for realmente necessário, como quando o bebê está chorando muito sem conseguir dormir. E ainda assim, quando o bebê dormir, deve-se retirar a chupeta.
E é claro, sem acostumá-lo com o hábito. Dessa forma, evitamos que o bebê fique dependente da chupeta em situações de estresse ou agitação. O que realmente importa é sempre acompanhar um pediatra para olhar os sinais de seu filho e conversar com ele sobre até que ponto a chupeta pode interferir no seu crescimento e saúde.
Para ler sobre esses e outros assuntos de todo o universo dos bebês, fique de olho no nosso blog e redes sociais!
Referências:
https://www.sbp.com.br/publicacoes/publicacao/pid/uso-de-chupeta-em-criancas-amamentadas-pros-e-contras/
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